terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Despertar (Um Grito Por Ajuda)

Mais de dois anos se passaram desde minha última publicação aqui. Eu estive fugindo de mim mesmo por todo esse tempo. Nada mudou. As cicatrizes me fazem lembrar de que todo o passado foi real. Ninguém pode impedir meus atos impensáveis e a dor que vem com eles. Feridas antigas nunca deixam de sangrar.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Flores Negras

Recolham estas flores negras do jardim do inferno
Flores regadas com minhas lágrimas de sofrimento eterno
Flores sombrias e cheias de espinhos
Flores que plantei quando sofria sozinho
Flores frágeis ao mesmo tempo forte
Flores amargas com perfume de morte.

Recolham estas flores tristes e letais
Que ouviram minhas dores
E agora não ouvem mais.

Recolham estas flores de aparência sombria e pura
Recolham todas elas
E depositem em minha sepultura.

terça-feira, 12 de abril de 2011

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Epilepsia



Epilepsia é uma alteração na atividade elétrica do cérebro, temporária e reversível, que produz manifestações motoras, sensitivas, sensoriais, psíquicas ou neurovegetativas (disritmia cerebral paroxística). Para ser considerada epilepsia, deve ser excluída a convulsão causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos, já que são classificadas diferentemente. A palavra epilepsia vem do grego epilepsia, 'doença que provoca repentina convulsão ou perda de consciência', pelo latim epilepsia.

Tratamento



O diagnóstico de epilepsia deve ser estabelecido de forma definitiva antes do início do tratamento. A decisão de se iniciar o tratamento deve considerar o paciente como um todo: a severidade do quadro clínico e seu prognóstico. Deve-se ter bem claro o propósito deste tratamento e a expectativa do paciente.

Tendo-se decidido que o paciente requer tratamento medicamentoso, depara-se a necessidade de escolher a medicação adequada. Muito importante é ter em conta que a medicação, após instituída, deverá ser mantida durante muitos anos, por vezes até o final da vida. A escolha da medicação antiepiléptica a ser utilizada é feita com base no tipo de crise apresentada pelo paciente. A consequência imediata da escolha adequada da medicação, associada à eficácia contra as crises, melhora a adaptablidade social do paciente epiléptico, que poderá atender melhor e mais facilmente às exigências de seu meio, dentro de uma vida de qualidade.

A maneira como o indivíduo interage com o ambiente social (família, trabalho, amigos) é bastante afetada pelo fato dele ser um portador de epilepsia. O tratamento deve, portanto, não apenas visar o controle de suas crises, mas a melhora da qualidade de vida do paciente, garantindo uma melhor integração social.

Prognóstico



A maioria das pessoas com epilepsia aparenta levar uma vida normal. Ainda que a epilepsia atualmente não tenha cura definitiva, em algumas pessoas ela eventualmente desaparece. A maioria dos ataques epiléticos não causa lesão cerebral. Não é incomum que pessoas com epilepsia, especialmente crianças, desenvolvam problemas emocionais e de comportamento. Para muitas pessoas com epilepsia o risco de ataques epiléticos restringe sua independência. A maioria das mulheres com epilepsia pode ficar grávida, mas deve discutir com o médico sobre sua doença e medicamentos tomados. Mulheres com epilepsia tem uma chance maior de 90% de ter um bebê saudável.

Crise Epiléptica



É a manifestação clínica causada por uma descarga transitória, excessiva e anormal de células nervosas. Pode ser comparada a uma tempestade elétrica, ocorrendo num grupo de neurônios. As descargas podem variar de local, extensão e severidade, o que leva a uma ampla diversidade de formas clínicas. Os sinais e sintomas de uma crise epiléptica (distúrbios da consciência, dos movimentos ou da sensibilidade) refletem, portanto, a ativação da parte do cérebro afetada por esta atividade excessiva. Pode ser afetada apenas uma parte do cérebro (crise parcial ou focal) ou toda extensão dos dois hemisférios cerebrais (crise generalizada).

É importante lembrar que o termo disritmia, aplicado nesta área, não tem fundamento científico.